Entre lágrimas e amor: A jornada de Sarah e sua segunda mãe

                                                     Entre lágrimas e amor:

A jornada de Sarah e sua segunda mãe 

Uma família estava indo fazer um passeio, a mãe, o pai e a filha estavam de carro e tinha tudo para ser um dia maravilhoso, só que na verdade, foi o pior dia de todos.

O Sr. Dan (o pai) estava dirigindo o carro, só que acabou se distraindo e acabaram sofrendo um acidente grave. Algumas pessoas viram e imediatamente chamaram os bombeiros. Foram levados todos de emergência para o hospital. Felizmente a Sarah (a filha) e o Sr. Dan sobreviveram, mas ainda sim era grave o caso deles e a Sra. Lilly (a mãe) não resistiu. O Sr. Dan passou 1 mês se recuperando e sua filha 1 mês e 20 dias.

Quando o Sr. Dan se recuperou ele foi correndo atrás de Lilly, mas recebeu a triste notícia que sua esposa  tinha falecido no mesmo momento em que havia sido levada ao hospital. Ele chorou horrores, não sabia o que fazer, muito menos como contar isso quando sua filha melhorasse. 

Sarah melhorou, e viu seu pai chorando segurando sua mão, ela falou -”O que foi pai?”, e seu pai começou a chorar mais ainda, pois não sabia como contar que a mãe dela havia falecido. O Sr. Dan tomou coragem  e falou para ela o que havia acontecido com sua mãe. Sarah ficou em choque, achando que era mentira, só que não era.

Depois de ganharem alta, foram para casa. Chegando em casa, o clima estava muito pesado. Seu pai falou para Sarah subir para seu quarto. O Sr. Dan abriu a geladeira e procurou bebidas, e quando achou, começou a beber muito, muito mesmo. Algumas horas depois, Sarah desceu para ver com seu pai o que tinha de jantar, pois estava com fome. Quando foi falar com seu pai, ele estava extremamente grosso, ele brigou muito feio com Sarah, e mandou ela subir de volta para seu quarto, e que hoje ela passaria fome para aprender a respeitar seu pai.

No dia seguinte, Sarah tinha escola, ela acordou cedo, se arrumou e quando foi descer para ir para escola, viu seu pai no sofá, tendo um sono pesado. Sarah estava triste com a situação, pois nunca esperava que isso iria acontecer um dia. Sarah escreveu um bilhete avisando que estaria na escola, pois estava com medo de acordar seu pai.

Chegando na escola, estava tudo muito estranho, todos sabiam o que havia acontecido, todos a sua volta estavam encarando ela, ela já tinha poucos colegas que falavam com ela, e agora, muito menos. Ela foi para sua sala, afinal, ela estava ali para estudar. Sua professora (Sra. Caty) foi falar com ela na hora no recreio, perguntando se estava tudo bem em casa, Sarah respondeu que sim, pois pensou que o que tinha acontecido no dia anterior não iria acontecer novamente, mas, estava enganada.

Quando acabou a aula, Sarah saiu da escola e foi pegar um ônibus para voltar para casa. Chegando em casa, não encontrou seu pai no andar de baixo, então foi ver lá em cima. Subindo as escadas, Sarah ouvia choro. Como Sarah é curiosa, abriu um pouquinho da porta, e era seu pai, chorando horrores. Sarah não sabia o que fazer, então desceu novamente e foi ver o que dia de comida na geladeira. 

Sarah sabia cozinhar muito bem, pois aprendeu com a mãe dela. Sarah pegou o livro de receitas que sua mãe tinha feito, e foi ver o que dava para fazer de jantar. O Sr. Dan gostava muito de lasanha, e, como tinha as coisas, Sarah foi tentar fazer.

O Sr. Dan estava ouvindo barulhos na cozinha, achando que era um bandido. Ele desceu calmamente, e era apenas Sarah fazendo o jantar, mas, do mesmo jeito, ele brigou com Sarah.

E dessa vez, ele bateu nela. Pois disse a ela que tinha levado um susto, achando que era um bandido, e que também ela poderia se machucar fazendo aquilo. Sarah parou tudo o que estava fazendo, antes mesmo de falar ao seu pai o que estava fazendo, que era sua comida favorita. Ela começou a chorar, e seu pai falou, “engole esse choro, garota, você não presta pra nada, nem pra me avisar, que é uma coisa tão simples. E joga esse lixo de comida fora, e vai fazer um pão, que é o que você sabe fazer!”. Ele subiu para o seu quarto.

Sarah chorou horrores. Pois não sabia o que havia acontecido para seu pai tratar ela assim. E como ele disse, ela pegou, jogou a comida fora, e fez um pão. Logo em seguida foi para seu quarto, e viu no espelho a marca que ficou.

Foi passando o tempo, e cada vez mais, a situação piorava, Sarah já não sabia o que fazer, e nem pra onde ir, ela só queria que sua mãe estivesse ali para ajudar ela.

Mais um dia de escola, Sarah acordou cedo como costuma a acordar, se arrumou e foi para escola, sem deixar nem um bilhete. Chegando lá, ela foi direto para sua sala, e a Sra. Caty estava lá. A Sra. Caty perguntou a ela se estava tudo bem, pois parecia estar tão triste, e também tinha a marca de roxos em seu corpo. Ela falou que era para contar a verdade, pois não iria contar para ninguém. Sarah não aguentou guardar tudo aquilo para ela, então falou tudo para a professora, absolutamente tudo, desde o começo. Sua professora ficou em choque, e disse que deveria ter contado isso antes para ela. Sarah disse que estava com medo, principalmente de seu pai descobrir que ela contou a situação para alguém. 

Acabando a aula, a Sra. Caty levou Sarah até em casa. Sarah falou para deixar ela do outro lado da rua, para não ter risco de que seu pai veja que a Sra. Caty a trouxe. Sarah disse tchau à professora e entrou em casa.

Depois disso, elas ficaram cada vez mais próximas, e Sarah até dizia que a Sra. Caty era a segunda mãe dela. Sarah sempre falava o que acontecia. E a Sra. Caty sabia que não podia deixar Sarah naquela situação. A Sra. Caty foi falar com Sarah sobre esse assunto. Falou que estava pensando em denunciar seu pai à polícia. Sarah ficou com muito medo, porque mesmo que ele o tratasse mal, Sarah ainda amava ele, mas sabia que isso era o certo.

Então quando a Sra. Caty foi levar Sarah até sua casa, esperou que ela entrasse. Ficou bem escondida e começou a gravar um áudio. Naquela noite, seu pai estava muito bêbado e então, descontou tudo em Sarah. A briga foi horrível. E a Sra. Caty conseguiu gravar o áudio.

No outro dia, a Sra. Caty acordou, e já foi direto a delegacia. Ela conseguiu denunciar o pai de Sarah. Só que o policial perguntou a ela, “Quem vai ficar com a menina, já que o pai é a única família dela?”, Sra. Caty pensou, e falou bem assim: “Eu! Pois eu sou a segunda mãe dela.”. O policial disse que teria que passar por um advogado, para conseguir a guarda da menina, ela disse que por ela tudo bem. O policial falou que ela teria que buscar a menina para irem até a casa dela.

A Sra. Caty foi buscar a menina na escola, e falou que conseguiu denunciar seu pai. A Sarah estava feliz, e triste ao mesmo tempo, porque amava seu pai.

Chegando a casa de Sarah, o policial bateu na porta, e o Sr. Dan abriu. Depois de o policial falar a situação, o Sr. Dan ficou em choque e falou assim:  “Como você pode sua pirralha? Eu sempre cuidei de você, e é assim que me agradece? Sua inútil, você não vai ser nada na vida! E ainda por cima, vai ficar sem família!”. Todos ficaram em choque de como ele falou com sua filha, e Sarah começou a chorar, e falou: “Ele tem razão, eu sou uma inútil, eu falhei como filha, e ainda fiquei sem família!”. A Sra. Caty falou que não era para se culpar, e que ela teria uma nova família, que seria ela. 

Sarah não podia acreditar, a segunda mãe dela iria ser a nova família, ela ainda estava triste, mas também feliz, pois teria uma nova mãe super legal.

O policial explicou que Sarah teria que ficar em um orfanato enquanto a Sra. Caty conseguisse a guarda de Sarah.

Depois de 1 mês no orfanato, chegou o grande dia, a Sra. Caty tinha conseguido a guarda de Sarah, e foi buscar ela. Sarah ficou muito feliz, ela fez suas malas, e foi com a sua nova mãe.

E dali para frente, foi tudo incrível, e a vida de Sarah era maravilhosa ao lado de Caty, ela dava tudo o que Sarah precisava, amor, carinho e de tudo um pouco. 


feita por: Gabriela Vanderlinde Porthun.
Gênero: Drama familiar

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